Berlin – 3 dias cansativos

pelo viajante , em

 

Chegamos em Berlin na sexta feira – 26/02 – e não pudemos fazer check-in no hostel, só depois das 2 da tarde isso era possível, porém nos deixaram guardar nossa bagagem no Luggage Room. Incrívelmente não fazia tanto frio quanto na semana passada, estava até agradável o clima… até começar a ventar e chuviscar de leve.
Seguindo nosso planejamento fomos à Oranienburgo, num lugar chamado Sachsenhausen (pronuncia-se “sacs sem rauzen”) que foi um campo de concentração na época da 2a GM. O lugar é imenso e a atmosfera é triste, obviamente. Pela grande quantidade de neve que ainda se acumulava no local, ficamos imaginando aqueles que sofreram no Holocausto, principalmente os que trabalhavam com pouca roupa nesse frio de -10 graus…
Com certeza Berlin tem um ar de tristeza na maioria de seus pontos turísticos, mas é sempre uma honra para o turista em geral visitar um local que ajudou a construír um pedaço da história do mundo como um todo.
Depois de umas 4 horas andando por lá, fomos à Alexanderplatz, um local bem agitado (tipo centro da cidade) com muitas lojinhas de souvenir e um Shopping no estilo brasileiro. Lá tem uma loja chamada MediaMarkt, uma loja de 4 andares cheio de eletronicos, informatica, eletrodomesticos e etc. Fizemos umas comprinhas, mas pouca coisa pois as companhias aéreas tem limite de 20 kg para trajetos curtos… e já em Londres, no começo da viagem, minha mala já tinha 19 kg. Fomos pro albergue pra finalmente fazer o check-in e dormir.
No dia seguinte – 27/02 – partimos pro Europacenter, um shoppinzinho meio caído mas atrás dele havia uma igreja gótica interessante chamada Gedächtniskirche. Depois andamos beirando o Tiergarten (um parque famoso, mas obviamente sem muito verde por causa do frio e da expessa camada de neve – tiramos algumas fotos com um Puddle de neve que tava lá, hehhehe) até a Bellevue (casa do presidente – atualmente a Angela Merkel, eu acho). Em seguida pegamos uma grande avenida que terminava no Portão de Brandemburgo (em alemão Brandenburgen Tor – pronuncia-se “bgandenbuga tuár”). Antes do portão, paramos no Reichstag (parlamento alemão) e tiramos mais algumas fotos. Em seguida outras fotos num monumento em homenagem a Bethoven, Mozar e mais dois outros que eu nem conheço… mas valeram as foteenhas. Logo a frente, aleuia, o Portão de Brandemburgo, no meio da Parisier Platz: mais um monumento colossal da Europa. A sensação de “eu consegui” foi a mesma sentida na Torre Eiffel e no Big Ben. Depois andamos um pouquinho na Unter den Linden (similar à Champs Elisée de Paris) e então caminhamos para uma rua paralela onde visitamos uma parada chamada Denkmal fr die Ermordeten Juden Europas (Memorial aos Judeus Assassinados na Europa), que é uma praça com vários “caixões” de concreto representando os judeus mortos na Europa durante a Guerra. De lá tomamos um café e partimos pro Olympiastadion. Infelizmente estava rolando um jogo do Herta BSC e não pudemos fazer um tour pelo estádio, mas é claro, tiramos muitas fotos da fachada. Dali fomos de novo pro Shopping Alexa na Alexanderplatz, lanchamos e fomos embora. Chegando no albergue percebi que tinha perdido uma carteira com meu ISIC (carteira interacional de estudante) e minha carteirinha de membro do Hi Hostel (dá descontos em albergues desta rede). Veja a conclusão da história mais a frente…

No dia seguinte – 28/02- acordamos e partimos pro Judisch Museum. Não era o que a gente esperava, na verdade parece que o museu foi feito pra Judeus aprenderem sobre sua cultura e seu passado… falou pouco do holocausto, não entendi o porquê. De lá partimos pro Checkpoint Charlie, que foi uma passagem do lado Americano para o Soviético e vice-versa, durante a divisão da Alemanha. Ali bem pertinho havia uma exposição de fotos e textos ao ar livre contando a história do muro de Berlin.
Depois pegamos uma rua no outro quarteirão e fomos ver uma outra exposição ao ar livre chamada Topologias do Terror. Essa é mais bizarra, conta e mostra em fotos, em ordem cronológica, histórias vergonhosas sobre a 2a GM… incluindo fotos chocantes de execução de judeus em toda a Europa, citando nomes de membros do Reich Nazista e país que tal foto foi tirada. Do lado dessa exposição ainda há alguns metros do Muro de Berlin, já em ruínas onde tiramos mais fotos. Obs: Por toda a extensão do muro (onde ele passava) hoje há um caminho de paralelepípedos, simbolizando tal marco da história. De trechos em trechos há uma placa no meio dos paralelepípedos com os dizeres “Berliner Mauer – 1961-1989”.
De lá andamos até a Potsdamer Platz onde pegamos o metrô até a Alexanderplatz (ahhhh, de novo…) e entramos no Shopping Alexa. Dessa vez fui pra procurar minha carteira perdida e pra meu desespero as lojas no domingo não abrem, só a praça de alimentação. Então almoçamos e fomos embora. No caminho passamos num KFC onde eu tinha lanchado e por desencargo de consciência perguntei se não acharam minha carteira… E ELA ESTAVA LÁ!!!! Ufa. Afinal, meu ISIC é minha identidade aqui, com ela não preciso ficar andando com passaporte (sem contar que ela custou 50 reais e dá desconto em vários museus e outras atrações).
Então resolvemos dar uma passadinha na Fernsehturm, ali mesmo na Alexanderplatz. Essa parada é uma torre de TV de 150 m de altura com um restaurante giratório no meio (meio doda né), mas não fomos lá em cima não. Dali fomos andando pela Unter den Linden (a tal avenida famosa) onde vimos lojas de marca e concessionárias fantásticas da Ferrari, Volks, Opel, Bentley, Mercedes e Seat. Olhamos pro outro lado e lá estava de novo o Portão de Brandemburgo, na outra extremidade da avenida. Chegamos mais perto e tiramos muitas outras fotos pois já estava de noite. E então exaustos de tanto andar fomos pro albergue dormir pois nosso Vôo era no dia seguinte as 6:15 AM.


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