Zermatt: Chegando na cidade do Toblerone

pelo viajante , em

 

Zermatt, 4 de Agosto de 2013

Meu próximo destino nessa minha “expedição suíça” era Zermatt, principal cidade do Cantão de Valais. Zermatt está a uma altitude de mais de 1.600 metros do nível do mar e no alto de suas montanhas estão demarcados parte dos limites fronteiriços entre Suíça e Itália.

Em Zermatt é possível ver neve e esquiar durante o ano todo. É lá também que funciona o cable car (bondinho) mais alto de toda a Europa. Muito antes de planejar essa viagem eu fazia confusão entre esse cable car mais alto da Europa e o Jungfraubahn que é a estação de trem mais alta da Europa.

Zermatt tem quase 6 mil habitantes e em suas ruas é proibido o uso de carros movidos a combustíveis fósseis. Isso significa que, na prática, somente pequenos carros elétricos podem circular pelo vilarejo.

Entretanto, porém, contudo, talvez o que faça você lembrar de Zermatt seja algo mais inusitado. É lá que está a montanha mais icônica da Suíça: O Matterhorn ou Cervino. É esse monte que estampa a embalagem e inspira o formato do famoso chocolate Toblerone!

toblerone

Viagem de Trem de Berna à Zermatt

A viagem de trem de Berna até Zermatt leva pouco mais de 2 horas e é totalmente gratuita com o Swiss Pass. Essa viagem se divide em dois trechos: No primeiro fui num trem da SBB até Visp. Em seguida, fiz transferência para um trem da companhia Matterhorn Gotthard Bahn que vai serpenteando as montanhas até chegar em Zermatt.

As vistas que a viagem proporciona no trecho Visp-Zermatt são muito bonitas. Porém, na minha opinião, não se comparam com o trecho Interlaken Ost-Grindelwald que fiz muito no início dessa viagem. Tá certo que há um pouco de sentimento envolvido nesse julgamento! Afinal, gostei muito de Grindelwald! rs

Chegada a Zermatt

Quando saí da estação de trem de Zermatt fiquei surpreso com a grande movimentação de pessoas na Bahnhofplatz (praça da estação) e na Bahnhofstrasse (rua da estação). Não imaginava que a cidadezinha estaria tão cheia.

Jugendherberge Zermatt

Nesse momento me dei conta que eu não havia impresso as coordenadas para chegar até o albergue onde eu ficaria hospedado. A princípio, isso não me pareceu ser um problema grave já que na minha cabeça o vilarejo era pequeno e provavelmente o hostel não estaria muito longe da Bahnhofstrasse.

Além do mais, o albergue era da Hostelling International. Certamente haveria um cartaz com setas apontando em sua direção e todo mundo em Zermatt, amigavelmente, saberia indicar a localização, certo? Errado. Tudo o que eu havia presumido e escrevi aqui nas últimas linhas estava errado. Andei muito e não encontrei nada.

Para completar, perguntei para umas quatro pessoas, todas longe de serem amigáveis, dando dicas simplistas de como chegar até o albergue que no final se mostravam falsas. Resultado: Andei quase uma hora, subi e desci vielas com minha mala e mochila até finalmente, exausto, achar o albergue. Pra completar, chegando lá, a recepção estava fechada aguardando o horário de atendimento.

Enquanto escrevia esse post fiz umas contas e constatei que, ao todo, nessas 4 eurotrips até agora, fiquei em 19 albergues diferentes no velho mundo. Fora os 3 que fiquei nos Estados Unidos, os 2 que fiquei na Patagônia e outros 3 no próprio Brasil.

Posso dizer aqui, sem medo de errar que, para mim o Jugendherberge Zermatt foi o albergue mais complicado de achar de todos os tempos! Não posso também deixar de assumir minha culpa por ter subestimado o tamanho da cidade e ter sido relapso de não imprimir as instruções para chegar até o hostel.

Felizmente, o albergue em si era muito bom. Bem no padrão Suíça de fazer albergue. A diária dele é mais carinha que o padrão mas havia o bônus do jantar incluso com entrada e sobremesa. Além disso, a janela do quarto dava direto pro Matterhorn/Cervino, mais popularmente conhecido como “A Montanha do Toblerone”. rs

No próximo post conto o que fiz lá em Zermatt!

Abcs,

Renato Vieira


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