Visita as caves da Champagne Taittinger

pelo viajante , em

 

Reims, 28 de Novembro de 2017

Do Domaine Pommery fomos caminhando até a Taittinger, outra gigante do mundo do champagne. Suas origens origens remontam ao ano de 1734 mas a empresa somente assume o nome e identidade visual conhecidos hoje, em 1932!

Champagne Taittinger

Pommery e Taittinger são bem próximas uma da outra. Apenas 550 metros separam as duas. Ainda assim, no meio do caminho, tivemos a “sorte” de pegar uma chuvinha… Bea e eu nos molhamos um pouco. Amandinha por sua vez estava bem protegida. Aliás, com o balanço do carrinho durante a caminhada, nossa pequena já chegou na Taittinger dormindo o que me deixou pensando o que seria da minha coluna segurando 13kg nas costas pelas quilométricas caves que nos aguardavam… hehe

Entrada de visitantes – Champagne Taittinger

O tour começa numa salinha de cinema onde é apresentado aos visitantes um curto vídeo institucional da Champagne Taittinger. Logo depois, descemos escadas que nos davam acesso a 4km de caves onde estão armazenadas milhões de garrafas de Champagne.

Segurando Amandinha nas Caves Champagne Taittinger

As caves da Taittinger são cheias de histórias. Para começar elas datam do século IV, resultado de escavações do período da civilização galo-romana. Já no século XIII, esses túneis eram usadas para armazenar vinhos de monges beneditinos da abadia de Saint-Nicaise, destruída em 1793 durante a revolução francesa. Há um momento no tour que nos deparamos com parte da escadaria que ligava as caves a Abadia de Saint-Nicaise.

Champagne Taittinger

Escadaria que ligava as caves a abadia de Saint-Nicaise

Outra curiosidade histórica envolvendo as caves da Taittinger e de outras casas importantes de champagne, é que elas serviram como um eficaz abrigo subterrâneo para a população de Reims durante os bombardeios alemães na primeira grande guerra mundial!

Com Amandinha no colo – caves Champagne Taittinger

Parte da cave onde ficam as garrafas do Comtes de Champagne, ícone da Taittinger

Terminado o passeio, subimos para tomar a nossa taça de Champagne Taittinger e ainda trocamos ideia por uns minutos com uns americanos que estavam no mesmo tour. Além disso, vimos uma amostra de garrafas especiais feitas por diversos artistas para a Taittinger.

Garrafa feita pelo artista VIEIRA DA SILVA (???) para a Taittinger

Tour e degustação encerrados, começamos então a tentar chamar um Uber para ir até a Gare de Reims de onde partiríamos de TGV (trem bala) de volta para Paris. Passados 10 minutos tentando sem sucesso, desistimos do aplicativo e pedimos para o staff da Taittinger a gentileza de nos conseguir um táxi. Apesar de toda a prestatividade do staff, não havia nenhum táxi rodando e isso não era nem 19hs…

Reims é uma cidade bem pequena. Não é como Paris que tem transporte público abundante em qualquer esquina e táxi também é raridade… vimos que ter conseguido aquele Uber mais cedo para ir da Notre Dame a Pommery foi, na verdade, muita sorte…

Como a Taittinger estava prestes a terminar as atividades daquele dia, resolvemos encarar os quase 3km de caminhada em direção a estação de trem! Nem estávamos preocupados com a distância em si, mas tínhamos receio de pegar outro temporal já que estávamos sem guarda-chuvas…

Desafiando o perigo, ainda paramos para uma selfie na porta da Taittinger ! rsrs

Bea e eu – Champagne Taittinger

No final, graças a Deus deu tudo certo! Chegamos a tempo na Gare de Reims e voltamos tranquilos para Paris depois de aproveitar bastante o dia em Champagne!

Tem mais histórias no próximo post!

Abcs

Renato Vieira


  voltar à página inicial